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Mostrando postagens de setembro, 2011

De pantufas novas

Estava eu andando pela casa nesse fim de semana lindo e me lembrei dos meus esquecimentos. Isso mesmo. Me lembrei de um esquecimento horrível que tive. Dia 14 de setembro tive a honra de volta a Cachoeirinha para conversar com leitores atentos. Fiquei tão maravilhada que até esqueci de comentar por aqui. Sorte que agora lembrei.  Fui feliz da vida à Escola Natálio mais uma vez. Muita coisa mudou. Ganharam uma cancha de esportes super bacana, um calçamento novo e pintura colorida na parede. Mas o que não mudou nadinha foi o olhar encantado da gurizada e das profes que trabalham lá. Tenho um carinho especial por essa escola. Lá tive a minha primeira experiência como patrona. E isso é coisa bem bacana de se ter. Ganhei muitas vacas diferentes e Celinas  de enfeite naquela tarde. Ganhei abraços de montão e muita pergunta inteligente. Mas tenho que confessar que até hoje ninguém tinha me dado umas Albertinas para passear. Adorei ganhar e adoro andar de Albertina por aí. Que sorte que

EVENTO INTERESSANTE EM PORTO ALEGRE

APAREÇAM!!!!

Os leitores deTapera

Lugar bacana de chegar. Uma paisagem de se ajoelhar na estrada da cidade. Um verde único, rodeado de morros e um céu de arrepiar. Foi assim a minha chegada em Tapera. Cidade natal de uma moça linda que vai casar com um primo muito querido que eu tenho. Cidade que tem uma combi especialíssima que circula o município espalhando livros. Cidade que tem atores e um grupo de teatro muito criativo. Tudo isso justifica os muitos elogios que tenho pra dar. Mas o que mais me fez bem, o que mais me alegra em comentar, é que lá em Tapera em encontrei leitores. Cabe lembrar que essa é a principal razão que me faz circular de cidade em cidade, de escola em escola, de lugar em lugar. Como é bom ver o trabalho que brotou das mãos das profes e foi aproveitado pelas crianças. Como é bom ver o brilho dos leitores ávidos de perguntas e ideias. É pra isso que escrevemos: para ver as palavras saltarem dos livros e virarem ideias. Caso contrário não temos motivos de circular por aí. Admiro cada professor q

Lugar e papo dos bons

De conversa de bar e papo cabeça, quem não gosta? Pois foi exatamente isso que aconteceu em Santa Cruz na ùltima quinta-feira. Falando sobre literatura, imagem e livro ilustrado, as ideias foram surgindo e se encorporando. Entre poetas, artistas plásticos, bibliotecários, professores, estudiosos de semiótica e gente interessada em textos literários, o papo rolou solto, sem pretenções intelectualóides, mas cheio de teorias embasadas e interessantes. Foram momentos ótimos com o auxílio luxuoso do mediador Mauro Ulrich. Pois é dele o poema abaixo, retirado do recém lançado livro CELLOPHANE FLOWERS. De um diário sem data E o quintal era manso com suas formigas bem distribuídas... E o quintal era terno, duro, planeta, rodovias imensas que não iam além do limoeiro Mauro Ulrich