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Mostrando postagens de julho, 2011

Dois finais

Final I Como recolher todas as peças? Era realmente uma missão e tanto. Uma missão quase impossível. Nessa hora um grande avestruz chamou a atenção do gigante. O pescoço comprido e cheio de marcas estranhas. O gigante desconfiou e foi falar com o avestruz: -Tudo bom avestruz? Como tem passado o senhor? parece um pouco abatido, meio doente. - Andei comendo umas coisas esquisitas e anda com uma brutal indigestão. Olhe as marcas no meu pescoço. O gigante reconheceu algumas marcas. era relevos de oparafusos, engrenagens, peças da sua máquina de pão. Derrepende o avestruz começou um soluço. cada vez que soluçava uma peça saía da sua boca. o gigante juntou uma a uma e começou a reconstruir a sua máquina. Depois do último soluço notou que ainda faltavam muitas peças. -parece que outras aves també estão com essa mesma doença.-disse o avestruz e começou a chamar todos os pássaros com o seu canto. Veio a cegonha, o marreco e até o pinguim. caa um com uma peça entalada e um soluço difere

Colégio Americano

O luxo mais luxuoso que existe é conversar com alunos tendo o livro completo nas mãos. Isso mesmo.Livro completo, pleno, sem falatar nenhum pedacinho. Foi assim ontem no Colégio Americano quando pude conversar sobre O armário do João-de-Barro junto com o André Neves, autor ilustrador da obra. Um livro ilustrado é sempre feito por duas linguagens. Ás vezes por duas pessoas. O João-de barro é assim. Eu sou autoras das palavras escritas. O André é autor das iamgens. Só juntando as duas coisas o livro fica completo. E ontem ficou. Conversa boa, alunos bacanas. Foi bem bom. Agora estou esperando as respostas e comentários, está bem? Até!!! 

A máquina de pão do gigante - capítulo II

A cegonha já cansada sentou na sua nuvem predileta e avisou para as peças que precisava descansar. Entregou lunetas especiais para que, lá de cima, pudesse procurar. E assim fizeram as peças, cada uma de um canto do céu,  procuraram as peças para remontar a máquina de pão. A primeira peça encontrada foi o pistão. -Só lembro de um calor profundo. O maior que já vi. Afinal, pistão de máquina de pão não tem memória. Quando acordei só vi poeira, amarela e granulada. E uma placa que informava: Osório 5km. pensei no meu amigo Gilberto, o gigante dono da máquina, que sempre me tratou muito bem, me lubrificava e limpava. Se eu não voltasse, como ele ficaria? E se não comesse mais pão? Minha sorte foi passar por mim um máquina diferente que, ao contrário da minha, andava por aí. Tinha rodas e um adesivo que dizia: "Tele-pão entregamos a qualquer hora". Ótimo, agora me resta esperar esta máquina passar novamente. (Luis Pucini) Depois foi a vez do misturador. -Eu era o misturador do

A máquina de pão do Gigante - Capítulo I

No porão do castelo do gigante havia uma máquina de pão. Pão quentinho para o café. Pão bisnaguinha para o almoço. Pão doce para o chá da tarde. Pão de sanduiche para a janta. Pão francês para as visitas. Um dia, uma das peças emperrou. Disseram que faltava óleo. Disseram que estava gasta. Não se sabe ao certo. O que todos tem certeza é que depois do estrondo mais horrível que se viu, a máquina explodiu. E a explosão foi tão forte que abriu um buraco no chão do porão. O castelo do gigante é construído em cima das nuvens e, imaginem o que aconteceu, as peças caíram na terra e se espalharam por todos os lados. Eu era uma delas. Caí nas costas de uma cegonha que, acostumada a carregar peso, não se importou em me levar ao mundo para encontrar as outras peças perdidas .(Catherine de Leon) Quando cheguei na terra era tanta história estranha, tanta conversa esquisita que resolvi ouvir. Peça perdida é coisa muito triste de se ver. Cada uma com seu destino. Cada destino com sua memória e e

Cultura às 18H

Arroio dos Ratos sempre surpreende. Mais uma vez fui abalada emocionalmente pelas homenagens que recebi nessa cidade. Foi quinta-feira, num frio de rachar, que recebi um poema de presente. Um poema cheio de referências, de reflexões, de interesses. Cada verso mostrava um pedacinho da minha vida, dos meus livros. O cuidado de quem escreveu, cada palavra buscando sentido, verdade, emoção. Poema que deu a largada para uma roda de poesia que se esparramou noite a dentro com leituras e belezas. Foi uma noite linda, cheia de estrelas no céu. E cheia de ideias no papel. Vida longa ao projeto Cultura às 18. Vida longa à sensibilidade. Vida longa à poesia!

EMEI João-de-Barro

-O que tu está fazendo? -Lendo para as minhas bonecas. -Qual a história preferida delas? -O galinheiro do Bartolomeu. -E a tua? -Gosto dessa história, mas falta o lobo. Tive esse diálogo ontem com uma menina em Novo Hamburgo. Uma beleza entre tantas que vi ontem. A escola toda enfeitada com trabalhos caprichados e cheios de charme me recebeu com alegria. Foi uma tarde maravilhosa onde pude ver de perto esses leitores tão especiais e exigentes que, alguns, ainda nem sabem falar, mas já iniciaram suas teias significados relevantes e importantes na sua formação. Um trabalho sério e cheio de compromisso. Adoro trabalhar com a educação infantil e explorar todas as leituras que esses pequenos leitores são capazes de fazer. E eu saí apressada no fim da visita. Afinal, tenho que providenciar um lobo logo, logo.