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Mostrando postagens de dezembro, 2009

Muita criatividade e muito obrigada

Essa é uma amostrinha do que a criatividade é capaz. Esse trabalho foi realizado a partir do desafio da construção de um brinquedo com carretéis como fazia Iberê Camargo. Surgiu esse objeto lindo. Então me ponho a refletir sobre o papel do brinquedo na vida de uma criança. Iberê fez tudo o que fez, entre outras coisas, porque brincava, e muito, quando criança. O brinquedo deu elementos que o artista utilizou a vida inteira. Acho que brincar é um grande aprendizado. E fico feliz quando meus livros viram essa ponte entre o conhecimento e a brincadeira. Quero aproveitar o momento para agradecer a todos os professores que fizeram dos meus livros verdadeiros túneis de criatividade e vínculo. Quanta coisa linda eu vi nesse ano que até me emociono. Foi muito bom.

Quanta emoção!

Tenho que, mais uma vez, falar da escola Lígia Averbuck. Lá, eu fui homenagenada de um jeito tão bacana que resolvi contar aqui. Há muito tempo atrás, quando ainda trabalhava no IPA, fiz um poema sem graça e sem poesia, quase. Um colega meu, talentosíssimo, chamado Pery Souza, transformou aquele poeminha de nada numa linda canção. O pessoal da escola resolveu cantar pra mim. E foi uma emoção gigante. Adorei a lembrança, o carinho de todos e me lembrei, com saudade e alegria, daqueles anos de criatividade que vivi com o Pery e tanta gente bacana. Abaixo está a letra que a profe resgatou e a turma me apresentou. E acima está o que a gurizada imaginou enquanto ouvia a música. A COR DA PAZ As cores estão no ar precisam do sol pra iluminar. A paz é multicor é branca é verde é azul. A paz é da cor que lhe dá a luz e o amor dá o tom. Além do céu, além do arco-íris, além do mar o amor ensina a enxergar A cor é pra quem sabe o

Beleza

Há coisas que não se explicam, só vendo dá pra entender. Por isso resolvi mostrar a ilha que vi passando dia desses na minha frente. A garça pegou uma caroninha na ilha que não tem destino certo. Então lembrei do jeito que a vida tem e acho que é como essa ilha: sem rumo e cheia de beleza de assombrar o olho e o coração. O bom é saber olhar e sentir enquanto ela não voa. A garça e a vida.

Os olhos da Marcela

Marcela tem 14 ou 15 anos. Tem colegas de aula, professores queridos e um monte de atividade na escola. Pude ver os trabalhos que fizeram. Ela é linda, tem um sorriso expressivo, seus cabelos longos delicadamente presos numa trança, emolduram seu rosto iluminado. Tem uma voz suave, deve-se chegar bem perto da sua boca para ouvir. Foi o que fiz na tarde em que conheci esses leitores pra lá de especiais na Escola Lígia Averbuck. A Roberta, o César, a Vitória, a Natália e sua mãe carinhosa, a Fernanda, o Henrique, o Ruben, a Daiane, o Luquinhas,o Elisandro, César Augusto e tantos outros que têm me visitado a memória desde que os conheci na última quarta-feira. Com cada um vivi um momento especial, e talvez vocês nunca saibam o quão especial e revolucionário foi, mas vou representar tudo o que tive o privilégio de viver, nessa conversa que tive com a Marcela. Quando aproximei meu ouvido da sua voz, ela me disse: -Um ovo, quero um ovo. Demorei pra entender do que falava a menina de olho