Chris Dias- Projeto Kombina

Essa foi uma das perguntas que o pessoal da EMEI Salomoni fez no nosso encontro. A Albertina ganhou vida e sentimentos nessas escola. Foi muito bom conhecer uma vaquinha feita de garrafas e muita imaginação. Também foi bom ver o encontro do Bartlolomeu com a Albertina, afinal eles moram no mesmo sítio e eu nem sabia. As turmas estão de parabéns. Foi muito legal.

Quando cheguei logo vi que daria uma bela conversa no Colégio Mãe de Deus. Havia um cartaz composto por inúmeros muros. De castelo, de colégio, de casa, de madeira, de tijolos. Muros e mais muros de chamar a atenção. E , lá no meio, um muro de mundo. Esse desenho acordou uma janelinha de curiosidade e amplitude para o texto. Quantos muros existem perto de nós? Quantos muros temos que vencer? Como podemos criar alternativas para romper nossos muros? E para aceitá-los? Quando as turmas chegaram para conversar a minha hipótese se confirmou. As perguntas foram muitas e o envolvimento, completo. Nessas horas me dou conta que vale ainda a pena acreditar que a subjetividade pode tornar as pessoas seres incríveis. Que a reflexão é a chave para o entendimento das coisas. Quero confessar a vocês que quando os ouvi ontem entendi porque escrevi uma história assim, meio triste, meio fechada, meio instrospectiva. Escrevi por que tinha certeza que a gente tem isso, também. Além de alegr...

Quando vi que o nome do Bartolomeu estava da memória dos alunos pequeninos da escola cheguei a me emocionar. As histórias surgiram das lembranças de leituras que tiveram. Como é bom ver a Menina Luz dando origem a menina sem nome e ao irmãozinho que nasceu na caixa. E ver o Bartolomeu caminhando por outros ambientes como a floresta e a casa do gigante. Valeu. As histórias ficaram ótimas e os alunos foram muito criativos. Estou curiosa para ver as imagens.

Quando subimos a serra, a mágica começa. O perfume das plantas, o movimento da estrada, até o sorriso das pessoas muda pelo caminho. Ao entrar na cidade sabemos que algo de especial acontece por ali. E conversando com as pessoas essa idéia se confirma. Em Nova Petrópolis acontece um programa incrível de incentivo a leitura e formação de leitores. Durante o ano escolas de todo o município trabalham os livros de escritores locais, e de outras regiões do país. Todas as escolas recebem pelo menos a visita de um dos escritores trabalhados. No final do ano as criançam registram muitos livros lidos, muitos trabalhos realizados e inúmeras idéias novas para compartilhar. Esse foi o meu terceiro ano no Projeto e espero participar de muitos ainda. Penso que faz parte do trabalho do escritor batalhar pela fomação de leitores e Nova Petrópolis prepara um palco importante para isso. Foram dias divertidos, acolhedores e instigantes. A cada ano vejo mais gente interessada, professores mais envolvidos,...

É muito gratificante e delicioso quando vemos o conhecimento saltar de forma espontânea e divertida das crianças. O trabalho realizado no Colégio João XXIII, em Porto Alegre, me fez sentir isso. Depois da leitura do livro Iberê Menino, da visita ao Museu, da oficina de trabalho e da pesquisa aprofundada e significativa que as professoras fizeram com os alunos, tive a oportunidade de participar de um momento mágico. O projeto previa uma produção de texto para a cosntrução de uma publicação. E foi nesse momento que as turmas deram um verdadeiro show de idéias, comprometimento e sabedoria. O conhecimento foi aparecendo de forma sutil e complexa. Quando as coisas estão internalizadas é possível verificar o uso que as crianças fazem delas. Foi isso que vi, turmas envolvidas, autoras de um projeto, fazendo da escola lugar de se construir de verdade, conhecimento e pessoas. Estão todos de parabéns. E eu agradeço imensamente ter participado desse processo. Prometo postar fotos, assim que conse...

Um seminário bacaninha vai acontecer na feira esse ano. TEXTO E IMAGEM-diálogos com mediadores de leitura. Abertura com a Fátima Miguez falando de texto e imagem e a unidade da criação literária. Depois alguns mediadores vão contar o que fazem em suas comunidades. No turno da tarde eu e a Marô vamos apresentar atividades práticas para trabalhar essa questão na sala de aula. Depois ilustradores e escritores vão discutir o tema. Acho que vai ser bem bom.

A escola Creare fez uma trabalho emocionante com os meus livros. Adorei. Se o Bartolomeu visse isso iria se orgulhar de ter leitores tão caprichosos e interessados. A Albertina adoraria ver seus pensamentos soltos assim e fora da cerca. O colorido, o tamanho, foi muito bom pra mim ver esses trabalhos e saber da Fabi. Grande beijo e não se esqueçam de me convidar para o dia da festa da próxima vez. Joseane Poletto, Cláudia Bittencourt e Fabiana Rosa, professoras talentosas que acreditam que a educação e o trabalho com leitura na educação infantil forma leitores e vale a pena. É disso que o mundo precisa, né? Aceitem a minha imensa gratidão. Um abraço do tamanho da dedicação de vocês.

Foi muito devertido o nosso encontro na escola Arte carinho. Olha o pessoal registrando o momento. HISTÓRIAS Durante a tarde construímos algumas histórias muito criativas. G6 e G7 -Professoras Melina Galvão e Roberta Ávila Os 7 amigos Era uma vez uma menina que não sabia falar, ouvir e cheirar. Ela não gostava disso e vivia triste. Um dia apareceu um menino que sabia ouvir e ensinou tudinho para ela. Eles queriam ter amigos e sairam pelo mundo procurando de pessoas que gostariam de ser seus amigos, também. No caminho apareceu um cachorro que sabia ver , ouvir e falar. Ele fugia de uma cachorro. O cachorro era muito rápido e todos entraram na mata atrás dele. Lá tinha um índio que tentava capturar o cachorro. Ele tinha um machado, um arco, uma flecha e muito medo da aranha. Ele, um dia, avistou a bola do cachorro rolando pela mata, foi atrás dela e enxergou o cachorro. Então, ele pegou suas arma e acertou o cachorro. Sua intenção era salvar o gato. Só que ele percebeu que machucou o c...

Foi muito interessante a aula inaugural da Letras e Pedagogia na Ritter ontem a noite. Um programa de auditório interessante, interativo e muito diferente. Gostei de participar, agradeço o convite e a lembrança. Todo o espaço onde temos a oportunidade de mostrar o que pensamos e estudamos é sempre um espaço especial. E assim foi a noite. Incrível, curiosa e divertida. Estão todos de parabéns. Eneida e Márcia pela delícia de programa, Ana Cristina Rangel pela ousadia e criatividade e aos alunos que fazem parte de uma escola conectada com o novo e que não tem medo de inovar, destacando o Marcelo Spalding, amigo querido e vinculado às novas tecnologias. Publico aqui a minha gratidão.

Foi bem bacana conversar sobre a história de Iberê Camargo e perceber que as turmas estão levando muito a sério esse trabalho. Descobrir a relação da vida do artista com a obra é um quebra-cabeça interessante. Com olhos espertos e atenção é possível decifrar uns mistérios maravilhosos e aprender que as coisas que acontecem com a gente ficam pra sempre. Sorte tem aquele que consegue transformar tudo isso em arte. O Iberê conseguiu. E nós também, quando construímos imagens novas com os objetos parecidos com os carretéis de antigamente. Estou muito a fim de saber o que estão achando do livro. Aguardo notícias.

Olha aí a turma toda vendo o filme O Quadro da Andréa. E agora, criando a história. O quadro que criamos juntos. A HISTÓRIA MALUCA Junto com as meninas, com a árvore e com a casa, apareceu, dentro do quadro, um menino lendo um livro de aventura. De dentro do livro saíram alguns animais perigosos. Eles queriam atacar as meninas. O leão e o tubarão eram esses animais. A sorte foi o aparecimento de uma aranha venenosa. Ela pulou do livro e deu uma picada nos dois animais ferozes, salvando as meninas. O leão e o tubarão desmairam e voltaram para o livro. Estava tudo certo até a chegada do trem. Quando ele passou, as gurias pularam para cima do trem. Lá em cima, acharam uma janelinha. Abriram e pularam lá dentro. Dentro do vagão tinha um monte de bananas e, embaixo delas, um pato. Quando sentiu o peso delas, ele gritou fazendo um barulho muito estranho. Elas o encontraram e saíram de cima dele. Ele ficou bem feliz. Nessa hora o trem parou e elas sairam. Então, um vento muito forte passou...