Pular para o conteúdo principal

Postagens

Mostrando postagens de março, 2015

Viva a Cultura Popular

"Potes servem para guardar água, mas flores no pote servem para guardar símbolos. Servem para guardar a memória de quem fez, de quem bebe a água e de quem, vendo as flores, lembra de onde veio. E quem é." Esse texto é do Carlos Brandão e tem nos inspirado a andar por aí acordando memórias, sentidos e tudo o que faz a gente ser gente. Viva a cultura popular!

Paulinas rima com Kombina

Foi muito bacana a oficina no último sábado. Conversar sobre brinquedos, brincadeiras e a necessidade de fazer, manualizar, despertar a criança que dormiu esses anos todos, foi muito revelador.  Acho que tem gente hoje fazendo pão de erva-doce, tricô. Gente que voltou dançando, costurando, cantando pra casa. Cultura popular, brincadeiras antigas e brinquedos inventados. Viva o fazer. A Kombina vem pra completar esse ideia. Tudo numa Kombi é preciso fazer. As portas abrem uma a uma com a chave. O pino é abaixado e levantado com a mão ou braço. Os vidros têm manivela para abrir e fechar. A Kombi nos dá a chance de intervir, conhecer, participar. A Kombina é um túnel que nos leva a nós mesmos. Vale tentar, quem sabe a gente não se encontra, né?

Um poema de acordar memórias

Entre todas as coisas maravilhosas que aconteceram na Paulinas na semana passada, essa me pareceu a principal. A proposta era escrever lembranças em tiras de papel .  Palavras motivadas pelo saco de brinquedos, lembram? As tiras foram dispostas no chão formando um labirinto. A brincadeira era buscar palavras para a construção de um texto e, depois da leitura, os grupos foram colher palavras. Isso, simples assim. E a turma entrou na brincadeira. Além da construção poemas de arrepiar, acordaram lembranças, memórias, palavras e, principalmente, a criança que a inda mora( e sempre vai morar) dentro da gente. Esse foi o encantamento daquela hora: podemos nos lembrar de nós mesmos . E ainda oferecer leitura da boa para esse menino que nos habita. O Poema motivador deste trabalho chama-se TODO LIVRO É UM LABIRINTO de Adriano Bitarães Netto. Valeu pessoal. Até a próxima.

É brinquedo, é brincadeira, iniciamos o ano levantando poeira!

nosso labirinto de palavras Me emocionar, dar risada e ainda aprender muito. Manhã de glória na Paulinas na última semana. Valeu Irmã e cada um dos integrantes desse encontro. Brincar com os poemas do Carlos Urbim e ver uma lanterna brilhando nos olhos de cada um, feitos as bolinhas de gude que ele usou para ilustrar seus livros, é muito bom. Olha a turma aí iniciando os trabalhos. Que venha o dia 14 com novas emoções.