Tenho recebido muitos relatos de leitores que estão encontrando na leitura uma vontadezinha de escrever. Me contam que a cada livro uma nova história surge nas suas cabeças.
Então me lembrei de uma conversa que tive com uma turma, há muito tempo, sobre hai-kais, que são uns poemas curtinhos, de origem japonesa, mas muito difundidos por aqui.
Li poemas para essa turma, eles dramatizaram, cantaram, inventaram depois de conhecer os poemas.
No final, um dos meninos me disse:
-Fiz um hai-kai, olha só:
eu
moro
na minha mãe
Eu fiquei parada diante daquilo. Adorei o poema e olhei para os olhinhos daquela criança e pensei que escrever e ler é quase a mesma coisa e gostar de texto e só uma questão de oportunidade.
Aquele menino tinha três anos naquele dia.
Hoje deve ser adulto e tomara que ainda escreva e goste de histórias.
Então me lembrei de uma conversa que tive com uma turma, há muito tempo, sobre hai-kais, que são uns poemas curtinhos, de origem japonesa, mas muito difundidos por aqui.
Li poemas para essa turma, eles dramatizaram, cantaram, inventaram depois de conhecer os poemas.
No final, um dos meninos me disse:
-Fiz um hai-kai, olha só:
eu
moro
na minha mãe
Eu fiquei parada diante daquilo. Adorei o poema e olhei para os olhinhos daquela criança e pensei que escrever e ler é quase a mesma coisa e gostar de texto e só uma questão de oportunidade.
Aquele menino tinha três anos naquele dia.
Hoje deve ser adulto e tomara que ainda escreva e goste de histórias.
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