Dona Cômoda tem três gavetas. E um ar confortável de senhora rica. Nas gavetas guarda coisas de outros tempos, só para si. Foi sempre assim, dona Cômoda: gorda, fechada, egoísta.
Esse poema é do Mario Quintana e faz parte do livro Sapo Amarelo. O Antônio Vasques fez uma ilustração muito bacana e convidou uma galera para construir os objetos que a Cômoda guarda. Uma belezinha.
Enquanto não tenho o desenho do Antônio para mostrar aqui, resolvi exibir outras, que parecem não ser tão egoístas. Até viraram arte.
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