Iberê no João XXIII

Ontem conversei com três turmas do colégio João XXIII. O pessoal está lendo o livro Iberê Menino. Foi muito bacana ver o brilho no olhar daquela gurizada que já sabe a importância de um detalhe. A riqueza de uma ideia menos aparente. Acho que as coisas "desimportantes", aquelas que quase ninguém vê, são as de maior valor no final das contas. Os sinais da alegria, do carinho, no respeito nem sempre aparecem sem que a gente preste muuuuuuita atenção. E acho que não existem valores mais importantes que esses.
Ver o lado de dentro como fez o menino Iberê. Fizemos isso juntos durante a nossa conversa. Acho que o dia foi rica por isso. Nos vimos melhor e assim vimos tudo ao nosso redor de um jeito mais interessante.
Os trabalhos estavam de arrepiar. O muro e seus segredos. Os bichos da floresta e o movimento dos desenhos. Tudo lindo demais. Mas o que me pegou de jeito, o que me faz arrepiar só de lembrar, foi a qualidade das perguntas e colocações.
Valeu o dia e vou repetir aqui o que ouvi de um aluno no final da nossa conversa.
-Vou ficar com saudade.
De verdade.
Valeu meus leitores. Agora o livro está completo. E eu também estou.
Até sexta.

livros novos

E eu que pensei que não haveria mais interesse em livros físicos . Vejam só, muita gente anda querendo saber das novidades e se os livros já estão disponíveis e quando poderemos nos ver outra vez. Perguntas que estão na nossa cabeça e cotidiano outra vez. Então, preparei algumas novidades para reiniciar esse processo( tenho que confessar que nesse meio tempo construímos uma plataforma de livros digitais- www.nilatikah.com.br e um projeto de construção de livros digitais nas comunidades, cidades, escolas) que vou apresentar agora. Esse é o novinho que está chegando e já fazendo barulho por aqui. Escolas que o adotaram já incluíram nos seus currículos uma forma de trazer a educação financeira muito além das aulas de matemática. Kombina com o quê? é uma síntese de mais de sete anos levando o brincar por aí na nossa Kombina. Cada página uma letra, cada letra uma brincadeira e, como não poderia ser de outra forma, ao final, a criança é convidada a criar e o adulto, a acordar sua crian

Tiltapes em São Leopoldo

Ele chegou de verdade. Apareceu por lá e encantou a gurizada do Sinodal. Dia de festa e muita alegria. Teve caçada E muita invenção Valeu por mais um ano compartilhado e cheio de leituras. Lindo o trabalho que realizaram com o livro. Linda a resposta das crianças. Assim a gente se dá conta que nossas escolhas em batalhar por um público leitor está valendo a pena. Obrigada pelo dia e por tudo o que vivi com vocês.

Uma historinha do sul

Há alguns meses eu conheci uma história linda na cidade de Ivoti. Era sobre um animalzinho imaginário chamado Thiltapes. Nas noites de lua cheia as pessoas dessa, e de outras tantas cidades, pediam aos visitantes que saíssem para caçar thiltapes. Todos pegavam um saco de farinha vazio e esperavam o bicho chegar. Só que ele não chegava nunca. Então eu resolvi contar essa história. Um dia me pediram histórias relacionadas com o Rio Grande do Sul e eu enviei esse texto que se chama Filhote de Thiltapes. O livro chegou hoje e se chama o Brasil de todos nós. Nele estão textos de vários escritores do Brasil. Eu fiquei muito feliz de ver o livro e orgulhosa de ter sido convidada a fazer parte dele. No livro ele perdeu o h, ficou Tiltapes. Olhem só, aí no cantinho, azul, a gracinha de bichinho que Biry Sarkis inventou.

Chris Dias- Projeto Kombina

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