SEM MASTIGAR
Era areia de rio. E parada.
O vento levava e trazia de volta.
Difícil um vento de não voltar.
A água passava levando pedaço de planta.
Levando areia imóvel.
Areia inerte de rio.
Rio que, delicadamente,
todo o fim de tarde,
engolia, sem cerimônia, o sol.
Era areia de rio. E parada.
O vento levava e trazia de volta.
Difícil um vento de não voltar.
A água passava levando pedaço de planta.
Levando areia imóvel.
Areia inerte de rio.
Rio que, delicadamente,
todo o fim de tarde,
engolia, sem cerimônia, o sol.
Comentários
Postar um comentário