
O quadro de casulos e fios




Quando eu vi um ônibus estacionando e dele saíndo um montão de instrumentos legais eu logo vi que se tratava de uma escola especial, muito especial. Os instrumentos foram organizados no pátio interno da escola e quando a música começou o pessoal todo fez silêncio para ouvir. Eles tocaram Trenzinho Caipira de Villa Lobos, Odeon de Nazaré e muitas outras. Foi lindo de ver. E o mais bonito de tudo foi ver o pessoal todo comportado no meio dos instrumentos para ouvir a última música. Violino, flauta, teclado, percussão. Esse momento só foi superado pela delícia de história que o pessoal criou. Dá uma olhadinha.
A confusão do totozinho
Era uma vez uma autora doida da cabeça. Ela foi na Escola Castro Alves bem na hora do recreio. Todos estavam brincando e ela se sentou uma pedra para escrever. O soldado Silveira veio para o pátio e começou a contar que ela era meio maluca. Bem nessa hora um passarinho pousou na sua cabeça e fez um totozinho. O soldado passou a mão na própria cabeça e a sua mão ficou bem suja. Então ele caminhou até a autora no pátio e encostou a mão no cabeça dela. Sujou todo o cabelo dela.
Para se vingar ela fez um plano.
Chegou bem pertinho dele e pensou em dar uma rasteira para ele cair na lama. Na hora que ela passou o pé por trás das pernas dele, estava passando um pato e ela deu a rasteira no pato e não no soldado.
O pato caiu na lama e suas penas ficam bem sujas.
O pato começou a se remexer todo e, nessa confusão, bateu na autora e no soldado. Os dois caíram na lama.
O pessoal que estava brincando no pátio foi ajudar e depois ficaram rindo até acabar o recreio.
Será que autora maluca sou eu????
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